Como
dizia o José Abelardo Barbosa de Medeiros, famoso Chacrinha, "quem não se
comunica, se trumpica", pois é, comunicação não quer dizer só, falar,
quer dizer também ouvir.
E por ouvir, permitam me expandir o conceito,
entendamos ler.
Desde que entramos nessa de emigrar, eu
procurei fontes de informação. Não queria ter que “descobrir a roda” novamente,
queria saber se alguém já tinha passado por isso, como foi, como estava sendo,
o que é fácil e o que é difícil.
Então encontrei os blogs. A blogsfera é um
universo paralelo, com mundos e vidas paralelas, onde as pessoas manifestam
seus sentimentos e ideias, se revelam e com elas dá para aprender muito.
Comecei a ler, quando achava alguém
interessante, com uma história interessante eu lia desde o primeiro post. Desde
quando a pessoa teve a ideia e vinha acompanhando seu processo.
Aprendi muitas coisas. Muitos truques. E tive
de antemão impressões sobre pessoas, coisas e lugares. Vale ressaltar que a
quase totalidade dos que escrevem deixam bem claro: são as IMPRESSÕES DELES, o
PONTO DE VISTA DELES. Ok. Já entendi, não quer dizer que aquilo seja a verdade absoluta ou
seja o que há de melhor. Alguém pode ver de outra forma. Ok. De qualquer
maneira eu aprendo com seus blogs.
Então. Na verdade o post já está grande e
eu nem falei do que realmente quero: Ferramentas e estratégias para uma emigração
menos traumática.
Existe isso de menos traumática??!! Não sei
hehehe, mas não custa tentar né?! Hehehehe
A partir do momento que comecei a usar a
Internet como fonte de informação uma das primeiras coisas que procurei foi
Listas de Discussão. Encontrei e entrei na Comunidade Brasil–Québec (CBQ), ali
eu pude já ir aprendendo e MAIS que isso, ir fazendo amigos.
Depois eu pensei: cara é preciso buscar
contatos profissionais. Então eu dei mais valor ao meu perfil no LinkedIn,
melhorei–o e adicionei a facilidade de tê–lo também em francês.
E daí??
Daí que pensei: aqui no LinkedIn nós
devemos interagir e buscar fazer contatos. Então eu busquei tudo que fosse
ligado à Gestão de Projetos e encontrei os grupos temáticos. Entrei no GrupoPMI–Montréal. Ali eu vi que havia muitos membros que são profissionais de RH.
Mais tarde eu pensei: oras bolas, não é o
pessoal do RH que inicialmente contrata? Então eu mais que depressa comecei a
pedir “amizade” para a turma do RH. Hoje, eu nem sei exatamente, devo ter uns
30 amigos que são “Conseillèr en ressources humaines”, “Directrice du recrutement”,
“Talent Acquisition Advisor”, e por aí vai.
E daí??
Daí que, agora que estamos programando uma viagem de “reconhecimento”
eu comecei a dizer para esses amigos que “por acaso” estarei no Québec no fim
de Março e gostaria, SE FOSSE POSSÍVEL, de me encontrar com eles, bater um papo
e quem sabe tomarmos um café. Essa estratégia já deu resultados, pois já tenho
pelo menos 2 encontros marcados.
Essa semana entrou no ar uma rede social só para imigrantes.
É a Rede Brasil–Québec. É tipo o Facebook, mas é apenas para pessoas que moram
ou vão morar no Québec. Ali podemos criar uma rede de amigos que são nossos
apoios, seja aqui na árdua tarefa de aguardar o visto, seja lá (espero eu
hehehe ).
O que estou querendo dizer com tudo isso? Estou querendo
dizer que: mesmo que o processo de emigrar seja difícil, a gente pode tomar
algumas ações e atitudes que nos facilitem a vida.
Essa tem sido minha estratégia. Você pode montar a sua ou
pode até mesmo copiá–la (posso dar detalhes) o que você não pode é ficar de
braços cruzados esperando o visto e querendo que ao chegar lá te estendam um
tapete vermelho. De tudo que já li posso te dizer: NÃO ESTENDERÃO O TAL
TAPETE!!
Comunique–se!
À la prochaine!
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